sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal, na minha infância. Parte I "A Árvore De Natal"

Como todos os anos que se passaram, não recordo de um Natal que realmente estive feliz, satisfeita...ou melhor, apenas os da minha infância, o qual, na minha inocência não me deixava ver a realidade da vida...Quando eu era muito pequena, de berço ainda, posso recordar alguns natais mais amenos, menos tenso. Recordo do meu pai, já falecido, ter se fantasiado de papai noel para aparecer para mim e meu outro irmão, na época, apenas nós dois, como filhos de um casal que não viviam felizes, mas, que naquele tempo eu nem percebia esse fato. Meu pai apereceu de papai noel naquele ano de 1969, eu estava com 05 anos então, meu irmão Edson Luiz, apenas 03 aninhos de vida. Moravamos em uma vila no bairro da Parada Inglesa, meus pais muitos novos para terem a responsabilidade de ter me concebido e ao meu irmãozinho... minha mãe, casou grávida de mim. Para aquela época, um escandalo sem precedente para as famílias naquele tempo. Lembro-me muito bem do natal daquele ano, por que ganhei uma boneca muito linda de porcelana, a qual, eu consegui quebrar tão logo coloquei minhas mãozinhas pequeninas nela...chorei até umas horas e adormeci com a cabeça da boneca quebrada em um berço no quarto dos meus pais. A casa era humilde, sendo constituída de um quarto, cozinha, sala e banheiro que ficava fora da casa. Na sala, poucos móveis e uma árvore de natal com luzes pisca -piscas coloridas em forma de frutas que me fascinava. A árvore era o simbolo e a promessa de um natal feliz na minha imaginação. Ficava horas acordada a noite, depois que meus pais adormeciam e eu conseguia pular do berço sem que eles percebecem eu ia até a sala onde encontrava-se a mais maravilhosa para mim, a árvore de natal. Como era linda, verde, com enfeites prateados, dourados e bolas coloridas. Alguns enfeites tinham a forma da figura do rostinho do papai noel, da bengala com fitas, caixinhas etc...tudo muito colorido em verde,vermelho,azul, prateado e dourado...e a estrela na ponta da árvore...era o máximo que uma criança como eu poderia sonhar.








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